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Tripa Seca abraça o caos em álbum dançante, “Charivari”

As trajetórias múltiplas e renomadas dos quatro integrantes do supergrupo Tripa Seca se encontram no mais novo disco da banda carioca. O projeto com jeito de coletivo criativo reúne Marcelo Callado, Renato Martins, André Paixão (Nervoso) e Melvin Ribeiro e faz de seu segundo disco uma ousada viagem sonora por ritmos brasileiros das últimas décadas, indo do rock ao brega, passando pelas referências ao som latino de bandas adoradas como Mano Negra, Squirrel Nut Zippers e Cafe Tacuba, chegando rock indie, com reverencia a expoentes como Pixies e Butthole Surfers. “Charivari” está disponível nas principais plataformas de música pelo selo Super Discos.

O novo trabalho de Tripa Seca surge após singles como “Solstício de Inverno”, “Não Peida no Amor”, “Feitiço do Tempo” e “Que Dia”, faixas que atestam a versatilidade do grupo. O álbum celebra o tumulto, a confusão, a discussão acalorada, a música discordante. O título do disco resume esse conceito: “Charivari” era um costume popular europeu e norte-americano, em que se simulava uma espécie de desfile encenado por uma comunidade, cujo objetivo era produzir o máximo de dissonância sonora possível. 

“Acho que tem um quê de confusão no nosso som. Confusão no sentido bom… No sentido de ser uma grande miscelânea de ideias e sons”, reforça Renato Martins, autor da ideia que deu origem ao nome do disco.

O trabalho foi todo produzido durante o período de confinamento mais estrito da pandemia, com recursos limitados. Ainda assim, Tripa Seca consegue promover encontros. O cubano René Ferrer aparece em duas faixas, “Solstício de Inverno” e “O Pai”. O “quinto elemento” do Tripa, o guitarrista Alê de Morais, também marca presença, assim como o percussionista baiano Ramsés Toy e a acordeonista Carine Corrêa. Quem faz os sapateados no foxtrot “Que Dia” é a coreógrafa Tatiana Estrella, craque em botar a turma da Globo pra dançar. Para completar, Diego Medina serve de locutor dessa rádio festiva.

A principal motivação da banda para aceitar o desafio de produzir um disco em plena pandemia foi a multiplicidade de referências inseridas nas histórias e estéticas sonoras de cada canção, organizadas como uma unidade. Com caminhos cruzados em bandas e artistas como Acabou La Tequila, Lafayette & Os Tremendões, Banda Cê (de Caetano Veloso), DoAmor, Canastra e Carbona, a Tripa surgiu em 2015 trazendo de volta os elos criativos para o círculo de amizade. Em 2019, os músicos lançaram um homônimo álbum de estreia e agora se consolidam como uma espécie de coletivo de produção, trazendo uma identidade peculiar e centrada em suas identidades múltiplas.

Mais que um supergrupo que une alguns dos principais nomes do cenário independente nacional dos últimos anos, Tripa Seca é um projeto onde a diversidade e a versatilidade de seus integrantes transparece a cada faixa. A sonoridade é reverente de suas referências e irreverente na lírica afiada, debochada e sem limites, onde um Brasil caótico se transforma num baile dançante. Em “Charivari”, Tripa Seca transforma dissonância em ressonância, caos em sentido. O álbum está disponível para audição nas principais plataformas de música.

Tripa Seca celebra o lançamento de seu segundo disco com um show especial no Rio de Janeiro em 12/05. A noite na Casa da Vizinha, em Botafogo, terá participações dos convidados Arnaldo Brandão e Renê Ferrer.

Serviço

Show de lançamento: Tripa Seca “Charivari”

Data: 12/05/2022

Local: Casa da Vizinha 

Horário: 20h

Participações: René Ferrer e Arnaldo Brandão 

Endereço : R. Henrique de Novais, 123 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ

Telefone: (21) 99999-8633

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