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Felipe Parra faz mergulho memorialista na sonoridade brasileira no álbum de estreia solo, “Estrela”

Após uma série de singles e um EP totalmente autorais lançados em 2021, Felipe Parra revela seu álbum de estreia, “Estrela”. Ao longo de 11 canções, o músico costura referências de sua infância na Zona Leste de São Paulo, com produção de Pedro Vituri, Habacuque Lima, Zá Coelho e do próprio Felipe Parra, além da participação de Jadiel Oliveira (Banda Black Rio), Daniel Quirino (Racionais MC’s), Érica Silva (Mulamba), Weslei Rodrigo (Luedji Luna), Matheus Marinho (Banda Mantiqueira), Rodrigo Tuchê (Rashid, Criolo) e outros. 

Além das canções inéditas, o disco traz as já lançadas “Cafona”, um samba soul com vibe de bailinhos setentistas; “Neve”, indie pop derretido e sensual; “O Fim do Mundo”, com tom apoteótico e apocalíptico, feita para o público cantar junto nos shows; e “Na Catraca”, que versa sobre uma paixão fulminante à primeira vista na estação Carrão do Metrô de São Paulo. Já a inédita “O Céu de São Miguel” dialoga principalmente com o hip hop romântico de artistas como Tássia Reis e Rael. Esse encontro de sensações e musicalidades múltiplas é que faz do álbum uma amostra da versatilidade de Parra, bem como da sua forte voz enquanto compositor e intérprete.

“Estrela” é um projeto autoral de música pop puramente brasileira, que costura a infância do artista na Zona Leste de São Paulo, a cultura das ruas da cidade, as bandinhas de música romântica tocando ao vivo nos restaurantes que Felipe frequentava com os avós aos domingos. Para além disso, o som que vinha das casas dos vizinhos num bairro periférico da capital paulista, passando – com toda a naturalidade do mundo – de Roberto Carlos a Racionais MC’s, Fundo de Quintal, Tim Maia, Só Pra Contrariar. Desde a infância, Parra foi absorvendo uma mistura de referências que hoje aparecem em seu trabalho autoral, trazendo em suas canções um apelo orgulhosamente popular.

O disco transita por diversas sonoridades da música popular brasileira – do clima dos bailinhos ao pop de décadas passadas, ao samba e ao indie, onde todas as faixas brincam com diferentes vertentes da música brasileira de raiz, refletindo a cultura popular e almejando tocar o coração com simplicidade. “Música boa é a que toca. Música popular brasileira. Esse é o sentimento que guia ‘Estrela’”, completa o artista.

“Estrela” é uma celebração de toda uma vivência até aqui. Felipe Parra faz música desde os 10 anos de idade. Há mais de uma década, atua como produtor musical e instrumentista, colaborando com artistas como Silvan Galvão, Jadiel Oliveira, Zá Coelho e Benjamins. É também fundador da produtora de música Capitão Foca, premiada em Cannes e indicada ao Grammy Latino, que já fez projetos com artistas como BaianaSystem, Rael e Glória Groove. Durante a pandemia criou a série “Música Boa”, onde levanta discussões periódicas sobre música popular, criação, consumo e indústria musical, em episódios lançados no Instagram TV.

Agora, com a retomada dos eventos, Felipe se prepara para apresentar o show de ‘Estrela’ em formato banda (guitarra, sintetizador, bateria, percussão, baixo, trompete, flauta, saxofone e backing vocals), quarteto (violão, guitarra, sintetizador, baixo e mpc) e seu show intimista (violão, guitarra e flauta). Seus projetos futuros incluem uma turnê nacional, buscando apresentar suas canções em um espetáculo dançante, emocionante (quase sempre falando de amor), para acompanhar cantando junto e que promete deixar o público com um sorriso no rosto. 

Com seu novo álbum, “Estrela”, Felipe pretende enaltecer a beleza e o orgulho da música brasileira em todas as suas vertentes e, com isso, resgatar, evidenciar e criar conexões a partir de suas maiores referências.

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