Depois de apresentar suas primeiras canções no álbum de estreia homônimo, lançado em 2017, Tainá aprofundou relações: consigo mesma, através da maternidade e da espiritualidade; e com alguns dos principais talentos da atual geração musical carioca. O resultado é “Brilho”, um trabalho que carrega no nome a sua consequência. Ao longo de 9 faixas, a cantora fluminense ressurge, renasce, se reconecta com sua musicalidade brasileira e com uma lírica potente onde o feminino, a natureza e as relações humanas ganham os holofotes. O segundo álbum de Tainá chega às principais plataformas de streaming.
Considerada um dos principais novos nomes da efervescente geração atual no Rio de Janeiro, Tainá faz desse novo trabalho uma exploração mais aprofundada das relações, de identidades, de encontros, tudo isso embalado por uma sonoridade brasileira ao mesmo tempo nostálgica – que dialoga com as grandes intérpretes e compositoras de décadas passadas – ao mesmo tempo que traz um viés moderno e atual das pluralidades e potências da MPB. Pandeiro e conga se encontram à guitarras e baixo, em uma fusão com sintetizadores e programações que acrescentam novas nuances à sonoridade da artista.
“Comecei a não me identificar mais com algumas coisas do meu primeiro trabalho, parece que eu amadureci muito rápido por conta da maternidade que chegou pra mim nesse meio tempo. E a espiritualidade começou a ficar mais forte na minha vida. Senti a necessidade de expressar essa nova Tainá que aos poucos estava sendo gestada, junto com meu filho Francisco e também com o disco Brilho. Tudo sendo gestado simultaneamente”, recorda.
“Brilho” é mais um capítulo em uma trajetória que já chama a atenção. Há mais de uma década, Tainá partiu de sua Cabo Frio natal, na região dos lagos do RJ, para viver na capital do estado. A partir daí, estudou cinema e teatro, trabalhou como atriz em filmes, peças e performances e começou a construir as relações que celebra neste novo trabalho. Nele, surgem participações de nomes como Jonas Sá, Thiago Nassif, Lucas Paiva, Thomas Harres, Bem Gil, Moreno Veloso, Domenico Lancelotti, Alberto Continentino, Diogo Gomes, Rafael Rocha e o próprio produtor do álbum, Bruno di Lullo.
“Nesse novo álbum eu sinto que as canções simplesmente chegaram pra mim de forma fluida, não pensei muito, não elaborei, só deixei passar por mim e materializei. Mesmo com as canções de outros compositores, percebi uma magia sincrônica em relação à forma como elas me encontraram. Algumas expressando exatamente a emoção do momento em que eu estava vivendo e outras pareciam que tinham sido feitas pra mim mesmo que não tivessem sido, e outras de fato foram feitas especialmente pra mim, como “Olhos”, de Rafael Rocha”, recorda Tainá, que dedica o álbum a Vitto Meirelles, músico, compositor e instrumentista que contribuiu na faixa “Sou Todas” e faleceu recentemente.
Agora, Tainá olha para o futuro já pronta para a próxima fase de sua trajetória musical. O novo álbum tem mixagem e masterização de Léo Moreira e já está disponível nas principais plataformas.
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