Expoente do samba carioca por excelência, o grupo Arruda celebra uma década e meia de existência com uma série de lançamentos projetados ainda para 2020. A primeira faixa revelada é “Falsa Liberdade”, single onde convidam a uma reflexão sobre o racismo estrutural na sociedade. A canção já está disponível para audição nas principais plataformas de streaming e também ganha um vídeo.
Originário da banca da Tia Zezé, na Mangueira, o Arruda soma apresentações pelos principais palcos da cidade do Rio de Janeiro, passagens por Bahia, Minas Gerais e São Paulo, clipes lançados, CD e DVD. Agora, o grupo se prepara para uma nova fase na carreira.
Em maio deste ano, o Arruda prestou homenagem à madrinha do samba, Beth Carvalho, e lançou “Andança”, primeiro sucesso da artista mangueirense. Com “Falsa Liberdade”, a banda começa a lançar faixas autorais.
A nova canção é um desabafo sobre a luta do negro na sociedade. Fala sobre o racismo, ora velado, ora escancarado, em versos como “Daqui debaixo eu enxergo o cativeiro/ Dizem que eu fui liberto/ Nunca me senti inteiro/ Minha vida é tão sofrida / Como um navio negreiro/ Minha vida é tão sofrida/ Como um navio negreiro”. O single antecede “Negritude”, outra faixa que segue abordando o tema do racismo, e um EP com 6 canções, entre inéditas e músicas que já são sucessos nas apresentações do grupo.
O Arruda é formado por sete integrantes. Sua batucada, uma das mais elogiadas do cenário do samba carioca, é composta por Gustavo Palmito (repique de mão e percussão geral), Fabão Araújo (surdo), Marcelinho (tan tan), Anderson Popó (percussão geral), Nego Josy (voz e pandeiro) e Armandinho do Cavaco (cavaquinho bandolim). Completa o time a cantora Maria Menezes. A artista é uma das maiores vozes da nova geração do samba, vencedora da Mostra de Novos Talentos Carioca da Gema e indicada ao 29° Prêmio da Música Brasileira com o Projeto ÉPreta.
O single “Falsa Liberdade” já está disponível nas principais plataformas digitais.
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