Lenine vai colocar as mãos da terra nesta sexta-feira (04) para plantar mudas de mata atlântica numa área de preservação ambiental em Guapimirim (RJ), na Baía de Guanabara. A ação neutraliza o impacto ambiental da produção do último álbum do cantor, Carbono, e é uma parceria com o projeto Uçá, da ONG Guardiões do Mar, do Instituto Chico Mendes (ICMbio). “As pessoas não têm a mínima noção de que dentro da Baía de Guanabara, dessa ‘boca banguela’, em que quase tudo está poluído, ainda exista um bolsão como esse. É fundamental a gente preservar isso”, diz. “O manguezal é onde a vida e a morte andam de mãos dadas. É onde se cria, onde o podre gera nova vida, onde grande parte de uma fauna marinha vem para desovar, para se alimentar. É o berço de tudo e é fundamental a gente entender esse bioma, porque ele está acabando”, diz o cantor, que batizou a iniciativa de Carbonear.
A ideia é realizar o plantio para neutralizar o impacto ambiental da produção do álbum e servir de exemplo para outros projetos semelhantes. Lenine é um amante da botânica, coleciona orquídeas e colaborou com os grupos SOS Mata Atlântica, Witness (ao lado do músico e defensor dos direitos humanos Peter Gabriel), ONU (um dos embaixadores), Rain Forest Alliance, Projeto Albatroz Brasil, entre tantos. Em 2013 percorreu cinco regiões brasileiras para conhecer o trabalho de 70 ONGs e dessa viagem nasceu o livro Encontros Socioambientais com Lenine: Música e Sustentabilidade numa só nota
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