A banda carioca Baboon Ha consolida sua identidade, sonoridade e parcerias com seu primeiro disco, “KIll The Buzz”. O trabalho chega após o EP de estreia, “Overlapping Days”, onde o trio exibiu suas influências de som e estética lo-fi, inspirada pelo rock alternativo dos anos 90. O disco já está disponível nas principais plataformas de streaming e chega com um clipe para a faixa “Vaccine”, dirigido pelo videomaker Gabriel Rolim (Boogarins, Terno Rei, Tim Bernardes, Metronomy).
“Kill The Buzz” começou a ser construído há cerca de três anos, quando o trio formado por Felipe Vianna (vocal e guitarra), Lucas Faria (baixo) e Rodrigo Naine (bateria) gravou as bases com o engenheiro de som Vinicius Junqueira (Mutantes) em seu home studio em Araras, Petrópolis (RJ).
Da gravação ao vivo, em formato de power trio, Baboon Ha registrou os vocais com o produtor musical Patrick Laplan em 2018 e só no fim daquele ano a banda começou a amadurecer o material com outros instrumentos – como sintetizadores e sopros -, mixar e principalmente trazer a atmosfera intencionada: de referências dos anos 90, em clima do it yourself e com espírito lo-fi. A sonoridade final é resultado de uma imersão ao longo de algumas semanas do baixista Lucas Faria ao lado do amigo Ian Sá. Completando essa lista de parcerias, a banda convidou a artista plástica Mariana Santiago para desenvolver a capa.
O álbum “Kill The Buzz” vem para fazer justamente o oposto do que seu título sugere: o trabalho é a consolidação de uma identidade musical estabelecida ao longo de uma série de singles e do EP “Overlapping Days”, uma pungente seleção de canções que traduzem questões pessoais e emocionais dos dias de isolamento atuais. Canções como “Brooklyn”, “Quarantine”, “Sidewalk reflection” e “Nevermind” serviram de base para que Baboon Ha introduzisse sua sonoridade.
Agora, além da já revelada “Caramel”, o disco introduz as inéditas “Hyper Real”, “The Bug”, “The Apartment” e “My Own Private Hell”, além de “Vaccine”, faixa escolhida para ganhar um clipe. O vídeo de Gabriel Rolim segue a estética de distorções analógicas e digitais que o diretor utiliza, trabalhando imagens relacionadas à pesquisa científica em uma conexão direta com o atual cenário da pandemia de Covid-19.
“Acho até difícil definir o que é a Baboon Ha, porque são vários projetos que foram ficando ao longo dos anos e agora em 2020 começaram a sair. Mas é um passo importantíssimo de definição de que a Baboon Ha existe e que abre o caminho para que 2021 seja um ano de afirmação ainda maior e na esperança de que nossas músicas criem identidade com a banda e com pessoas que possam vir a nos ouvir”, revela Felipe Viana. “A bem da verdade é que a gente nunca foi de fazer músicas pensando num público específico, e acho que sempre fizemos o que a gente gosta e imaginando que pessoas com um gosto parecido podem se emocionar de alguma forma. Se forem 5 pessoas ou 50 mil, honestamente acho que não faz muita diferença. O importante é que a música mova e inspire as pessoas como tem que ser”, completa.
“Kill The Buzz” já está disponível nas principais plataformas de streaming.
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