Almir Chiaratti sai dos “Bastidores do Sorriso”, seu primeiro disco, para protagonizar “Frágil”, um álbum que parte de canções profundamente pessoais para abordar questões humanas universais. O trabalho busca novos caminhos na MPB experimental combinando elementos orgânicos e eletrônicos e convida a uma reflexão sobre a nossa produção de lixo – do orgânico e reciclável ao emocional e ético. “Frágil” chega às principais plataformas de música digital.
Cantor, compositor, instrumentista e realizador audiovisual, Almir Chiaratti mescla os seus talentos em um ousado projeto musical-visual. Produzido por Federico Puppi (indicado ao Grammy por “Guelã”, Maria Gadú), o álbum faz soar as percussões de Marco Lobo (Milton Nascimento, Maria Bethânia) e as guitarras de Jr. Tostoi (Lenine), os clarinetes de Maria Beraldo (Arrigo Barnabé, QUARTABÊ) e conta com a masterização de Diogo Guedes (Grammy Latino por “Em Trânsito”, de Lenine). Das 9 canções do álbum, 7 são de autoria exclusiva de Chiaratti e 2 em parceria com o escritor Daniel Pandeló Corrêa, “Suburbiapunk” e “Ponto Final”.
A premissa parte de que somos seres tecnológicos, não por essência nem por natureza, mas por sobrevivência. “Num passado remoto, desenvolvemos nossa cognição, talvez por ser nossa única possibilidade de sobreviver enquanto espécie frágil, sem presas, cascos, carapaças ou ferrões. Essa mesma cognição, esse polegar opositor, nos trouxeram, do nosso ponto de vista, ao topo da cadeia alimentar. É desse lugar que creio ser necessário repensar nossa relação com o lixo, nosso mais fiel retrato neste planeta”, entrega Almir.
“Frágil” começou sua jornada com “Mãe Terra”, um clipe que apresenta dois personagens: Tecnocurupira e Mãe Terra. A narrativa se passa em um mundo paralelo onde o lixo se miscigenou com a natureza. O vídeo foi selecionado para o Emerging Lens Cultural Film Festival (Canadá), Direct Monthly Online Film Festival (EUA) e AltFF Alternative Film Festival (Canadá), sendo neste último semifinalista na categoria de melhor videoclipe.
Já no segundo clipe, Chiaratti mergulha fundo na intensidade dos relacionamentos em “Mundo d’água”, faixa que recebe também vocais da cantora mineira Mari Blue. Ambos os singles ganharam capa de Kiko Dinucci e deram o tom de “Frágil”: canções que trilham a linha tênue entre a vulnerabilidade e o dedo na ferida. Nos dois vídeos, se faz presente o lixo ressignificado: em “Mãe Terra”, nos figurinos criados por Rui Cortez; e em “Mundo d’Água”, nos adereços e maquiagem de Mari Blue e nas cenas subaquáticas do cantor nadando entre sacos plásticos.
O álbum marca uma nova fase na discografia do artista. Almir Chiaratti fez sua estreia em 2015 com “Bastidores do Sorriso”, produzido pelo próprio cantor e presença marcante nas listas de melhores lançamentos daquele ano. Em 2017, após outros lançamentos, a faixa “Triz” saiu pelo selo Sagitta Records e chega a quase 100 mil reproduções apenas no Spotify.
Agora, Chiaratti explora novos limites para a sua musicalidade brasileira, latina, moderna, orgânica, eletrônica, experimental e psicodélica. “Frágil” chega às principais plataformas de streaming de música, através do selo Cantores del Mundo.
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