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Artista do mês de abril: Rodrigo Miguez

Carioca, economista e ex-cantor do coral da UERJ, Rodrigo passou por bandas, professores particulares de violão e conservatório para enfim largar de vez o escritório e viver apenas como músico, resultando em “Passo Pra Trás”, seu primeiro disco, lançado de forma independente em 2013 e “Negativo”, um trabalho mais maduro lançado em 2016.

Rodrigo Miguez_Imagem Divulgação 02_Horizontal

Rodrigo Miguez começou a cantar aos 15 anos de idade e aos 19 anos, iniciou os estudos de violão, percussão e produção musical, começando enfim a compor. Os temas de suas canções são claros e pouco metafóricos e a sonoridade é carregada de subjetividade e pluralidade. Com alicerce na MPB e todas as suas nuances, mas também tendendo ao rock e outros estilos. As principais influencias do músico são: Lenine, Cássia Eller, Djavan, Ed Motta, Os Paralamas do Sucesso, REM e movimentos sociais, políticos e filosóficos da história.

Em sua busca por espaços públicos, já se apresentou em projetos das prefeituras do Rio de Janeiro e de Niterói, e teve suas músicas selecionadas para festivais como o FENAC, o Festival de Itanhandu e o Festival de Resende. Além disso se apresentou em espaços do RJ, como Multifoco, Pivo Bar, The Clover Irish Pub, Gato Preto, Velho Armazém, Gracioso Bistrô, IBEU ilha, Shopping Boulevard, entre outros.

Em seu repertório para shows, além das composições presentes em seus dois álbuns de estúdio, Rodrigo mostra versões inusitadas, participações especiais e canções inéditas de um vindouro próximo registro.

Sua representatividade gerou o encontro com outras pessoas comprometidas com a música, formando assim o Coletivo MIRA e um evidente amadurecimento no sentido de viver e trabalhar com música através de troca de experiência e vivências. Assim, com seu novo álbum Negativo e mais seguro do que quer, Rodrigo Miguez começa novamente seu caminho pelo independente.

Rodrigo Miguez questiona a vida e sociedade em seu segundo disco

‘Negativo’ mistura filosofia a ritmos regionais em álbum plural
‘Negativo’ mistura filosofia a ritmos regionais em álbum plural

O que fazemos aqui? Porque deveria ouvir este disco? De onde surgiu o credo? Perguntas simples que fazem parte de algo muito maior: como nos relacionamos com o mundo e com nós mesmos? Este tipo de dúvida é o motor de Negativo, segundo álbum do cantor, compositor e produtor carioca Rodrigo Miguez.

Rodrigo Miguez_Imagem Divulgação 04_Vertical (1)Totalmente gravado em casa, as nove faixas presentes em Negativo foram compostas e produzidas por Rodrigo entre 2015 e 2016. O lançamento independente está disponível para download gratuito e audição no site oficial do músico e nas principais plataformas de streaming utilizadas no país.

Negativo não quer dizer apenas o inverso das cores, e muito menos um sinônimo ao pessimismo. Negativo, assim como na física, é o poder de atrair o positivo. Assim como uma foto que se revela através de um processo, o álbum é uma busca por entendimento sobre a realidade e como estamos inseridos nela.

Frases como “nós é uma entidade com voz / é um recanto feroz / é a certeza que não estar só é a nossa maior condição”, retirada do forró-rock “Maior Condição”, ou “E num outro milhão de planos / Qual luz e cor que orienta? / Qual é a crença do marciano? / O que é vão e o que contenta?”, da ‘lenineana’ “Luzecor”, explodem o questionamento universal sobre os motivos da nossa vivência neste planeta específico no gigante universo. Para Rodrigo, Negativo “não é um disco contemplativo sobre coisas bonitas. Ele reconhece a carga de negatividade de certos assuntos e tenta ser propositivo”, explica o cantor e compositor.

A pluralidade de estilos do álbum passa pelo baião, forró, MPB, sertanejo de raiz e o rock. Muito disso é explicado pelo coletivismo criado para arranjar o disco, sendo todo gravado com instrumentistas amigos da cena independente carioca, dando ênfase à percussão e adicionando experimentos eletrônicos a ritmos regionais e guitarras distorcidas.

Rodrigo Miguez_Imagem Divulgação 06_Show

O nome nasceu quase como uma revelação da vida aos questionamentos do músico: “Eu sonhei que estava discutindo comigo mesmo sobre qual seria o nome do disco. As opções no sonho eram ‘Negativo’ e ‘Universo Transversal’. Acordei escolhendo negativo, mas sem saber o motivo. Fui buscar significados e encontrei a representação simbólica dos questionamentos que o álbum propõe”.

Por fim, Negativo são questionamentos e percepções  pessoais sobre como nos relacionamos uns com os outros, com a natureza, com nossa construção histórica e com nós mesmos. Um disco que busca o interior da nossa cultura e o nosso entendimento como gente para existir em um Brasil polarizado e pouco valorizador da nossa rica vivencia rítmica.

Ouça Negativo no Youtube:

Site oficial: www.rodrigomiguez.com.br

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;-) Cantora, compositora, integrante do grupo Nós de Cabrália e amante de música brasileira.

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