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Alexandre Caldi arremessa a sua “Mestiçaria” no Centro do Rio

O saxofonista e flautista Alexandre Caldi vai fazer o último show de 2016 com o repertório de “Mestiçaria” (independente), o seu mais recente álbum de inéditas. Será nesta terça, dia 13, às 19h, no teatro caprichado no Centro Cultural Justiça Federal (Avenida Rio Branco, 241, Centro do Rio), com ingressos a R$ 30, com meia entrada para estudantes e maiores de 65 anos.

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O disco reúne dez temas de autoria e arranjos de Alexandre Caldi, duas delas com parceiros: a faixa-título (dele e de Nando Duarte) e “Nova Receita” (com Zé Paulo Becker), que faz alusão à “Receita de samba”, de Jacob do Bandolim. São peças lapidadas nos últimos oito anos, desde o lançamento do primeiro e elogiado disco solo, “Festeiro” (Delira Música, 2008).

No roteiro, ele  homenageia a mãe, a pianista Estela Caldi, em “Estrela”, e a esposa, Alice Holanda, em “RespirAlice”. Também há um encontro da salsa com o baião em “Recife-Havana” e músicas que dialogam com as noitadas de gafieira, como “Calma, Muchacha” e “Nova receita”.

Essa seleção musical resgata o suingue das melhores tradições da música instrumental brasileira, ao mesmo tempo em que aponta para as tendências do gênero, aliando ao espírito dançante um requinte melódico e harmônico, uma pluralidade rítmica e um despojamento característico do jazz e do improviso.

A bolacha incorpora influências latinas dentro de um contexto brasileiro e carioca, uma marca já assinalada no álbum de estreia, mas que ressurge de modo mais amadurecido nessa nova safra. “Vamos lembrar que música brasileira também é música latina”, brinca Alexandre. O termo “mestiçaria” é um neologismo que remete à ideia de mesclar, dentro de uma mesma sonoridade, influências tão distintas como as que marcaram a carreira do compositor.

“Sou filho de brasileiro e argentina, descendente de europeus, índios e negros. Bebi os afro-sambas de Baden e Vinicius, as ‘Coisas’ de Moacir Santos e mais Chick Corea, Jacob, Dominguinhos, Piazzolla, Cole Porter… Tudo isso correu nas minhas veias musicais e se transformou em macumba, choro, afoxé, salsa, tango e sei lá o que mais”, comenta.

Entre flauta e saxofones alto, tenor, soprano e barítono, Alexandre Caldi vai compartilhar o palco com o irmão, Marcelo Caldi(piano e acordeão), mais Bilinho Teixeira (violão de sete cordas), Zé Luiz Maia (contrabaixo) e Fábio Luna (bateria).

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